Com o objetivo de fortalecer ainda mais as comemorações alusivas
ao centenário de nascimento do escritor Jorge Amado, programadas para o período
de 4 a 12 de agosto, o secretário municipal de Governo e Ações Estratégicas,
Ednei Mendonça, e o presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso, estiveram
na Casa Civil do Governo da Bahia na manhã desta última segunda-feira (19).
Durante a visita, que também contou com as presenças do deputado federal Josias
Gomes e do produtor cultural André Guimarães, as autoridades solicitaram a
participação e o apoio institucional do governo baiano.
O centenário de Jorge Amado, que já está sendo lembrado em
diversos pontos do país e do exterior, incluirá, entre diversas outras
promoções culturais, festivais de cinema, shows musicais, iniciativas
gastronômicas, eventos teatrais e ‘leituras amadianas’.
“Precisamos contar com o apoio, não apenas do Governo do Estado, conforme estamos solicitando, mas, também, do Governo Federal e da iniciativa privada, o que acreditamos conquistar, na medida em que a importância do projeto for sendo compreendida por todos estes segmentos da sociedade”, comentou, na oportunidade, o presidente da Fundaci, Maurício Corso. Durante o encontro, o produtor cultural André Guimarães adiantou que a TAM formatou um pacote específico para o período de comemorações, que deverá atrair milhares de pessoas da Bahia e de todo o país.
“Estamos reivindicando algumas intervenções importantes, como, por exemplo, a recuperação e a revitalização do Quarteirão Jorge Amado, bem como da casa onde o escritor passou a infância e escreveu seu primeiro livro, ‘O País do Carnaval’, estabelecendo, com isso, um novo olhar sobre a herança amadiana”, completou Corso.
“Precisamos contar com o apoio, não apenas do Governo do Estado, conforme estamos solicitando, mas, também, do Governo Federal e da iniciativa privada, o que acreditamos conquistar, na medida em que a importância do projeto for sendo compreendida por todos estes segmentos da sociedade”, comentou, na oportunidade, o presidente da Fundaci, Maurício Corso. Durante o encontro, o produtor cultural André Guimarães adiantou que a TAM formatou um pacote específico para o período de comemorações, que deverá atrair milhares de pessoas da Bahia e de todo o país.
“Estamos reivindicando algumas intervenções importantes, como, por exemplo, a recuperação e a revitalização do Quarteirão Jorge Amado, bem como da casa onde o escritor passou a infância e escreveu seu primeiro livro, ‘O País do Carnaval’, estabelecendo, com isso, um novo olhar sobre a herança amadiana”, completou Corso.
Para
o deputado federal Josias Gomes, “importa, agora, conquistar esse importante
apoio do governo estadual, que, aliás, vem dispensando um interesse real pelas
comemorações do centenário de Jorge Amado, o que deve transformar a cidade de
Ilhéus na capital da cultura brasileira, no período, dada a importância e a
qualidade do evento, e a quantidade de ações culturais que vão acontecer no
município”, disse. Já o secretário municipal de Governo, Edney Mendonça,
reforçou a importância de homenagear Jorge Amado e, consequentemente, a própria
cidade de Ilhéus, “sem dúvida alguma, uma das principais fontes de inspiração
do escritor”, acrescentou.
Centenário
- Uma grande programação está sendo elaborada pela Prefeitura, por meio da
Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), para comemorar o centenário de
nascimento do escritor Jorge Amado. O ponto alto das homenagens, que ocorrerá
no período de 4 a 12 de agosto, será o Festival “Amar Amado”, evento que vai
reunir muita música, cinema, literatura e dramaturgia. A recuperação da Casa de
Cultura e a revitalização do Quarteirão Jorge Amado, temas tratados na última
segunda-feira, na Casa Civil do Governo do Estado, integram desde o início o
projeto conceitual do centenário, que já foi reverenciado este ano no Rio, em
Salvador e na França.
O
presidente da Fundação Cultural de Ilhéus informa que o ponto alto das
comemorações será composto por promoções específicas. Segundo ele, o “Saborear
Amado” será um festival que contará com a participação de bares, quiosques e
restaurantes, visando destacar a gastronomia amadiana. Já o “Ler Amado”, que
terá conteúdo organizado pela Companhia das Letras e Instituto Brasil Leitor,
vai possibilitar a realização de um festival literário com a presença de
editoras nacionais e internacionais. Seguindo, o “Ver e Ouvir Amado” oferecerá
ao público uma programação artística intensa, com grandes nomes da dramaturgia
brasileira e repleta de apresentações teatrais, musicais e folclóricas. Por
fim, o “Amar Amado – Um Tributo” promoverá shows musicais gratuitos
todos os dias em dois superpalcos.
A
proposta de revitalizar o Quarteirão Jorge Amado acontece dentro do
“Revitalizar Amado”. Segundo o projeto,”com seu rico patrimônio histórico e
cultural, marcado por casarões, igrejas, histórias e imagens retratadas na obra
do autor, Ilhéus é conhecida como Terra de Jorge Amado, de Gabriela e dos
Coronéis do Cacau”. Em função disso, segue o projeto, “turistas de várias
partes do mundo desejam conhecer os lugares
que inspiraram Jorge
Amado em seus
romances”. Assim, a proposta é viabilizar uma profunda transformação na
geografia social do Quarteirão, com intervenções variadas de restauro, mudança
de fluxos, troca de fiação aérea por fiação subterrânea e substituição do piso,
da iluminação e do mobiliário urbano, entre diversas outras medidas. Ainda no
bojo do “Revitalizar Amado”, a ideia é que o Quarteirão seja dividido em
roteiros de visitação. Entre eles, “Jorge Amado conta as suas histórias”, “Gabriela,
Cravo e Canela”, “A fauna e a flora da Mata Atlântica”, “O Bataclan e a vida boêmia”,
“O porto e seus personagens”, “O ciclo do cacau” e “O comércio de Ilhéus”.
Preservar Amado
– Por sua vez, a restauração do Casarão Jorge Amado se dará no âmbito do
“Preservar Amado”. O projeto enfatiza o fato de que “o imóvel, antigo palacete onde
o autor passou a infância e parte da adolescência, é visitado por turistas vindos
de todos os cantos do país e do exterior”. O trabalho lembra que foi nesta casa
que Jorge escreveu seu primeiro romance, intitulado “O País do Carnaval”. “O
palacete, que hoje abriga a Casa de Cultura Jorge Amado, foi uma das primeiras residências
da cidade, construída ainda na década de
20”, detalha o projeto, acrescentando que trata-se de “um prédio alto e
estreito, com a predominância de madeiras no piso, no teto e na escada interna, além de lambris e belos vitrais portugueses”. Como complemento, será
realizado o “Ensinar Amado”, uma vez que além de seu papel como Centro de
Memória e atração turística internacional, o Casarão abriga a promoção de diversas
oficinas e inúmeros cursos de arte voltados para todas as camadas da população
de Ilhéus.