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foto: Elói Corrêa |
Política de Patrimônio Cultural na Bahia integra mais de R$ 3
milhões em editais e R$ 50 milhões em obras de restauração em Salvador e
interior do Estado desde 2007
Cursos e oficinas de capacitação em
diversas áreas, criação de projeto arquitetônico para o Mosteiro dos
Cistercienses (Piemonte do Paraguaçu) e elaboração de videodocumentário sobre
arqueologia e educação patrimonial estão entre as 16 propostas pré-selecionadas
no Edital de Patrimônio,
Arquitetura e Urbanismo da Secretaria de Cultura do Estado
(Secult/BA), sob coordenação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural
(IPAC). A lista completa já está no site www.ipac.ba.gov.br e foi publicada no Diário Oficial do
Estado de hoje, dia 04 de setembro.
A setorial de Patrimônio integra os
Editais da Secult/BA lançados no mês de maio (2012). O Fundo de Cultura do
Estado destinou R$ 1 milhão para propostas nas áreas de arquitetura e
urbanismo, patrimônio cultural e sítios arqueológicos que tivessem objetivo
preservar, salvaguardar, restaurar, valorizar, pesquisar, inventariar,
difundir, dinamizar, formar e educar. Cada proposta receberá até R$ 150 mil.
Participaram 33 propostas, analisadas
por comissão formada por membros da sociedade civil e poder público estadual.
Dentre os selecionados, sete projetos serão em Salvador e Região Metropolitana.
Os demais são para os territórios da Chapada Diamantina, Piemonte do Paraguaçu e
Recôncavo baiano.
Entre elas estão o projeto de
fortalecimento do samba de roda – registrado com Patrimônio do Brasil, um livro
sobre Cipó – considerado o conjunto urbano art déco mais
conservado do país –, e oficinas que beneficiarão o Ofício das Baianas de
Acarajé, também patrimônio cultural brasileiro pelo Ministério da Cultura.
POLÍTICA CULTURAL – “Além
de possibilitar mais transparência e democratização dos recursos públicos, os
editais auxiliam na descentralização da política cultural e provocam a
participação efetiva da sociedade civil, com ideias e projetos para a
salvaguarda dos bens culturais”, explica o diretor geral do IPAC, Frederico
Mendonça. Desde 2007, o Fundo já investiu mais de R$ 3 milhões somente em
editais para projetos que beneficiam bens culturais, materiais e imateriais.
“Além de editais, a política pública de
patrimônio cultural na Bahia inclui obras de restauração e outras ações”, diz
Mendonça. De 2007 a 2012, o IPAC finalizou dois programas federais – Prodetur 2
e Monumenta – realizando restaurações em São Félix, Cachoeira, Lençóis e
Salvador, além de obras pontuais em outros municípios como Piatã, totalizando
cerca de R$ 50 milhões já aplicados na Bahia.
Serviços de orientação técnica, cursos,
oficinas de educação patrimonial, parcerias com prefeituras e a Universidade
Federal da Bahia para sítios arqueológicos de pinturas rupestres, complementam
as ações. Os tombamentos e registros de patrimônios também integram a política
pública e aumentaram em 400% no período de cinco anos, se comparado aos
tombamentos realizados nas últimas quatro décadas pelo Instituto.
Segundo a coordenadora de Editais do
IPAC, Cristiane Delecrode, o próximo passo para os pré-selecionados será a
entrega de documentos. Os proponentes que não os apresentarem serão
desclassificados. Mais informações via telefone 71 3117.7482 ou endereço
eletrônico editais.ipac@ipac.ba.gov.br.
O
edital completo está no sitewww.cultura.ba.gov.br.
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