Profissionais do
segmento teatral denunciam a falta de manutenção de equipamentos culturais em
municípios baianos
No Dia Nacional
do Artista de Teatro, o iBahia denuncia a situação precária de alguns centros
culturais no interior do estado, que deveriam abrigar espetáculos de música,
artes cênicas e artes visuais para a população baiana, mas que vêm sofrendo com
a falta de novos equipamentos e a degração dos espaços, devido a má conservação
- uma herança de décadas de descaso do poder público.
Para Fernando Guerreiro, um dos mais importantes diretores de teatro do país, o interior baiano é um pólo criativo importante, mas que ainda precisa de mais investimentos da iniciativa pública e privada. “Os espaços culturais do interior são muito importantes para a disseminação do teatro baiano, embora haja algumas questões, que dificultam o acesso dos grupos teatrais e, conseqüentemente, as apresentações dos espetáculos”, afirma.
Para Fernando Guerreiro, um dos mais importantes diretores de teatro do país, o interior baiano é um pólo criativo importante, mas que ainda precisa de mais investimentos da iniciativa pública e privada. “Os espaços culturais do interior são muito importantes para a disseminação do teatro baiano, embora haja algumas questões, que dificultam o acesso dos grupos teatrais e, conseqüentemente, as apresentações dos espetáculos”, afirma.
”Apesar do
grande número de espaços que recebem os espetáculos no interior, a falta de
conservação é um fator preponderante que, muitas vezes, inviabiliza o acesso às
cessões de pauta. Isso acontece porque a maioria dos centros culturais não são
voltados apenas para o teatro. Serve como um lugar polivalente que agrega desde
a realização de formaturas até oficinas de dança", revela Guerreiro.
A produtora Marlúcia Sie, uma das profissionais mais atuantes do mercado cultural baiano, também se queixa da precariedade dos centros culturais no interior que, em casos mais extremos, chegam a impedir a realização de espetáculos.
“Acabei de cancelar três datas, em setembro, da peça ‘Confissões das Mulheres de 30’, em Itabuna, pois, parte do teto do teatro está prestes a desabar. Não posso expor o público a uma coisa dessas”, denuncia.
A produtora Marlúcia Sie, uma das profissionais mais atuantes do mercado cultural baiano, também se queixa da precariedade dos centros culturais no interior que, em casos mais extremos, chegam a impedir a realização de espetáculos.
“Acabei de cancelar três datas, em setembro, da peça ‘Confissões das Mulheres de 30’, em Itabuna, pois, parte do teto do teatro está prestes a desabar. Não posso expor o público a uma coisa dessas”, denuncia.
Para Marlúcia a
situação da produção teatral no interior é grave. “Nenhum espaço tem
equipamentos adequados, as mesas de luz são velhas, analógicas, o palco da
maioria dos teatros não possui coxia e rotunda (aquele pano preto que cobre o
fundo do palco), todos estão em situação precária. O pior é o de Itabuna e o
mais bem conservado é de Vitória da Conquista, sob a gestão do coordenador
Paulo Macena”, destaca.
Centro Adonias
Filho, em Itabuna, precisa de reforma no teto
De acordo com a
diretora de Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do Estado (Secult/BA),
Giuliana Kauark, o Centro de Itabuna é o mais deficiente.
"O espaço realmente está com a cobertura danificada. Já fizemos a vistoria e estamos aguardando a ida ao local dos técnicos da Sucab - Superintendência de Construções Administrativas da Bahia, que irá fazer uma análise técnica para assim darmos entrada na licitação das reformas. A perspectiva é que até o fim do ano, a empresa que fará a obra já esteja licitada. Estamos embuídos em resolver com a maior celeridade possível", afirma.
"O espaço realmente está com a cobertura danificada. Já fizemos a vistoria e estamos aguardando a ida ao local dos técnicos da Sucab - Superintendência de Construções Administrativas da Bahia, que irá fazer uma análise técnica para assim darmos entrada na licitação das reformas. A perspectiva é que até o fim do ano, a empresa que fará a obra já esteja licitada. Estamos embuídos em resolver com a maior celeridade possível", afirma.
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