Tal
como nossa querida TRIBO DE JAH, a banda ISRAEL VIBRATION tem suas
peculiaridades.O que era pra ser uma limitação, tornou-se preponderante
para gerar uma música vibrante e cheia de alto astral, com mensagens
fortes e ênfase na difusão das idéias da crença rastafari.
Vitimados
pela Poliomelite – a nossa conhecida “paralisia infantil”, aquela que
toda criança menor de cinco anos tem que tomar as gotinhas para evitar;
CECIL SPENCER (Skelly) e LASCELLE BULGIN (Wiss),
naturais da Jamaica, conheceram-se ainda crianças no Centro de Reabilitação Mona, onde faziam tratamento. A deficiência física era apenas um detalhe mas não era isso que os tornava iguais; a identidade entre ambos era, sem dúvida, o amor à música, em particular ao reggae.
naturais da Jamaica, conheceram-se ainda crianças no Centro de Reabilitação Mona, onde faziam tratamento. A deficiência física era apenas um detalhe mas não era isso que os tornava iguais; a identidade entre ambos era, sem dúvida, o amor à música, em particular ao reggae.
Em 1978 gravaram seu primeiro album – SAME SONGS e não demorou muito para a ISRAEL VIBRATION passar a ser conhecida e, mundialmente reconhecida, como mais uma banda expoente da música reggae.
Em
1983, em pleno auge, o grupo se separou. Parecia ser o fim da banda.
Felizmente, a separação durou pouco e em 1988, voltaram a se reunir,
compor, lançar albuns e fazer shows. É deste período efervecente o disco
ON DE ROCKS, um verdadeiro clássico!!! Um dos álbuns de maior sucesso
da banda, aplaudido pela crítica e venerado pelo público. Quem conhece
ISRAEL VIBRATION, certamente teve seu primeiro contato sendo apresentado
a esta obra-prima.
Mais
de 30 anos se passaram e ISRAEL VIBRATION segue fiel à sua fórmula
roots mas sem cair na mesmice e, muito menos, ser simplista. Suas
melodias bem elaboradas são a marca registrada do seu trabalho. A força
de suas canções refletem o poder da superação, a confirmação
de que o mundo não vai te notar se voce ficar “sentado à beira do
caminho”. ISRAEL VIBRATION, contra toda e qualquer expectativa, segue “a passos firmes e fortes” (o trocadilho é necessário) e o que era para ser uma
limitação, surge para o mundo, tal qual nossos admiráveis “guerreiros
da Tribo”, como um exemplo e a certeza de que existe algo muito maior e
mais forte dentro dessa casca que nos envolve.
Salve, a força – não a violência! Salve, o reggae! JAH bless.