Na lista dos espetáculos concorrentes, sete foram
contemplados em mecanismos de apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Dividido em oito categorias – “Espetáculo Adulto”,
“Espetáculo Infanto-Juvenil”, “Direção”, “Ator”, “Atriz”, “Texto”, “Revelação”
e “Categoria Especial” –, o Braskem de Teatro premia todos os anos os melhores
do teatro da Bahia. No próximo dia 4 de abril, no Teatro Castro Alves, serão
conhecidos os destaques dos palcos baianos do ano de 2011, na 19º edição do
Prêmio. Além do troféu, os premiados em “Espetáculo Adulto” e “Espetáculo
Infanto-Juvenil” ganham R$ 30 mil, e os demais recebem R$ 5 mil cada. Ao todo,
16 peças tiveram indicações – destas, sete foram contempladas em mecanismos de
apoio da Secretaria
de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), contribuindo para a montagem e/ou
difusão destes trabalhos.
Dentre os espetáculos adultos, Meu Nome É Mentira, escrito e dirigido por Luiz Marfuz, teve o
maior número de indicações, cinco no total: além da categoria principal, de
“Espetáculo Adulto”, concorre em “Direção”, “Atriz” (Vera Pessoa, que foi
indicada também pela atuação em Vestir os
Nus), “Texto” e “Categoria Especial” (Luciano Bahia, pela trilha sonora). A
montagem, que conta a história de um comerciante falido que vai em busca de um
raro metal no oeste baiano, teve incentivo do Calendário de Apoio a Projetos Culturais 2011, da Fundação Cultural
do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da SecultBA. Além disso, ela integra a Temporada Verão Cênico, tendo sido
selecionada através de edital da FUNCEB, e, assim, estará em cartaz na Sala do
Coro do TCA, nos dias 8 e 15 de fevereiro (quartas-feiras), às 20 horas, com
ingresso ao valor de R$ 1.
Já Sargento Getúlio,
dirigida por Gil Vicente Tavares à frente do Teatro NU, compete a quatro
prêmios: “Espetáculo Adulto”, “Direção”, “Ator” (Carlos Betão) e “Categoria
Especial” (Eduardo Tudella, pela iluminação). O espetáculo foi patrocinado pelo
Fazcultura em 2011 e também foi selecionado pelo edital Temporada Verão Cênico – dentro da programação do projeto, já fez
duas sessões na Sala do Coro do TCA, nos dias 4 e 11 de janeiro, com ingressos
esgotados, e ainda se apresentará em 18 de janeiro no Espaço Xisto Bahia e nos
dias 1º e 8 de fevereiro no Teatro Gamboa Nova, sempre às 20 horas e com
ingresso a R$ 1. A
peça retrata Getúlio Santos Bezerra, personagem de um grande poema épico e de
contradições, que tem a missão de levar um prisioneiro de Paulo Afonso a
Sergipe; no entanto, a meio do caminho, a ordem de seu chefe é desfeita e o
destemido sargento, contra tudo e todos, toma uma grande decisão.
Com três indicações, Namíbia,
Não! pode dar a Lázaro Ramos o prêmio de “Direção”, além de disputar em
“Espetáculo Adulto” e “Texto” (Aldri Anunciação). Também patrocinado pelo
Fazcultura em 2011, a
trama se desenvolve no ano de 2016, quando o governo brasileiro decreta uma
Medida Provisória obrigando que os negros sejam capturados e enviados
imediatamente à África, provocando, em pleno século XXI, o revés da diáspora
vivida pelo povo africano do Brasil escravocrata.
Ainda contemplados pelo Fazcultura, a peça A Voz do Campeão concorre em “Texto” (de
João Alfredo Reis e Edvard Passos) e Camila
Baker foi indicada pela atuação de Rafael Medrado na categoria “Ator”.
A 17ª montagem do Núcleo de Teatro do Teatro Castro Alves,
vencedora do edital TCA.Núcleo 2011, da FUNCEB/SecultBA, Outra
Tempestade, com direção de
Luis Alberto Alonso e produção de Rafael Magalhães, assinada pela Carranca
Produções Artísticas, tem em seu texto, escrito pelas cubanas Raquel Carrió e
Flora Lauten, uma versão do clássico A Tempestade, de William
Shakespeare. A peça foi indicada na categoria “Atriz” (Diana Ramos) e
“Categoria Especial (Zuarte Jr., pelo figurino).
No universo dos espetáculos infanto-juvenis, Remendo, Remendó concorre em “Espetáculo
Infanto-Juvenil”, além de “Revelação”, para a direção de Luiz Antônio Jr. A
trama acontece numa pequena cidade do interior, quando o prefeito organiza um
festival de contadores de histórias; ele reúne as mentes da região, que se
desdobram contando suas melhores histórias numa disputa pelo prêmio: uma colher
de ouro e um boi. A montagem, selecionada pelo edital Temporada Verão Cênico, depois de ter sido encenada dentro da
programação do projeto na cidade de Valença, em 4 de janeiro, poderá ser vista
em Salvador, no Teatro Módulo, em 29 de fevereiro, às 20 horas, com ingresso a
R$ 1.
Jurados
A comissão julgadora do Prêmio Braskem de Teatro 2011 é
composta por Adelice Souza (diretora teatral e escritora), Cláudio Cajaíba (ator
e coordenador da Pós-Graduação da Escola de Teatro da Universidade Federal da
Bahia – UFBA), Lia Robatto (coreógrafa e presidente do Conselho de Cultura da
Bahia), Marcos Uzel (escritor e jornalista) e Paulo Henrique Alcântara (dramaturgo).
Eles avaliaram 53 espetáculos, sendo 43 adultos e 10 infanto-juvenis, que
estiveram em cartaz no período de 18 de março a 18 de dezembro de 2011 em
Salvador.
Prêmio Braskem 2010
Na edição 2010 do Prêmio Braskem de Teatro, dez espetáculos
beneficiados pela SecultBA concorriam
em todas as oito categorias e arremataram quatro troféus. Pólvora e Poesia,
apoiado por demanda espontânea pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) e que
havia sido o campeão em indicações, conquistou o prêmio principal e também deu
a Fernando Guerreiro o título de melhor diretor. Andrea Elia levou o prêmio de “Melhor Atriz” pela sua atuação em As Velhas,
selecionada pelo edital Manoel Lopes Pontes – Apoio à Montagem de Espetáculo
de Teatro, da FUNCEB/SecultBA. Também vencedor deste certame, que incluiu
em sua minuta o compromisso de selecionar espetáculos infanto-juvenis, O Pássaro do Sol foi consagrado com o
prêmio de “Espetáculo Infanto-Juvenil”. Leia mais sobre o Prêmio Braskem 2010
aqui.
Prêmio Braskem 2009
Na edição 2009 do Prêmio
Braskem de Teatro, Uma Vez Nada Mais, dirigido por Hebe Alves,
conquistou o prêmio principal e também deu a Aicha Marques o título de melhor
atriz do ano. A peça foi montada com apoio do edital Manoel Lopes Pontes –
Apoio à Montagem de Espetáculos de Teatro, da FUNCEB/SecultBA. Ao todo, naquele
ano, os espetáculos beneficiados pelas políticas culturais da SecultBA estiveram
em sete das oito categorias do Prêmio e ganharam cinco troféus. Para mais
informações da edição 2009, clique aqui.
Confira a lista
completa dos indicados do Prêmio Braskem de Teatro 2011:
Espetáculo
Adulto
Arbítrio
Fim de Partida
Meu Nome É Mentira
Namíbia, Não!
Sargento Getúlio
Espetáculo
Infanto-Juvenil
As Rimas de Catarina
Brincando com a Morte
Protocolo Lunar
Remendo, Remendó
Um Dia a Casa Clown
Direção
Ewald Hackler (Fim de Partida)
Gil Vicente Tavares (Sargento Getúlio)
João Lima (As Rimas de Catarina)
Lázaro Ramos (Namíbia, Não!)
Luiz Marfuz (Meu Nome É Mentira)
Ator
Amarílio Sales (Diário do Farol: Onde as Palavras se
Revelam Inadequadas)
Bira Freitas (As Rimas de Catarina)
Carlos Betão (Sargento Getúlio)
Gideon Rosa (Fim de Partida)
Rafael Medrado (Camila Baker)
Atriz
Diana Ramos (Outra Tempestade)
Maria de Souza (Fim de Partida)
Simone Brault (Quase Nada)
Vera Pessoa (Meu Nome É Mentira e Vestir os Nus)
Texto
A Voz do Campeão (João Alfredo Reis e Edvard Passos)
As Rimas de Catarina (Ilma Nascimento)
Meu Nome É Mentira (Luiz Marfuz)
Namíbia, Não! (Aldri Anunciação)
Quase Nada (Marcos Barbosa)
Revelação
Felipe Soledade (Pela direção do espetáculo “Quase Nada”)
Grupo “Teatro Base” (Pelo espetáculo “Arbítrio”)
Isis Gledhill (Pela direção do espetáculo “Vestir os Nus”)
Luiz Antônio Jr. (Pela direção do espetáculo “Remendo, Remendó”)
Yuri Tripodi (Pela interpretação no espetáculo “Arbítrio”)
Categoria Especial
Eduardo Tudella (Pela iluminação do espetáculo “Sargento
Getúlio”)
Luciano Bahia (Pela trilha sonora do espetáculo “Meu Nome É
Mentira”)
Pedro Dultra (Pela iluminação do espetáculo “Protocolo
Lunar”)
Rino Carvalho (Pelo figurino do espetáculo “As Rimas de
Catarina”)
Zuarte Jr. (Pelo figurino do espetáculo “Outra Tempestade”)
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