foto: Julay |
Várias
autoridades, patrocinadores e profissionais de imprensa da Bahia e do Brasil já
confirmaram suas presenças no coquetel de lançamento da programação do
“Centenário de Jorge Amado em Ilhéus”, que será realizado às 19 horas desta
quinta-feira (3), no Espaço Cultural Bataclan, na avenida Dois de Julho. Entre
eles, representantes do Governo do Estado da Bahia, da SKY, familiares de Jorge
Amado, profissionais da TV Santa Cruz, da TV Bahia e do Programa Globo
Repórter, da TV Globo, além de diversos jornalistas de Ilhéus, da Bahia e do
eixo Rio/São Paulo.
Durante
o lançamento oficial da programação do centenário de nascimento do escritor
Jorge Amado, será detalhado o projeto “Festival Amar Amado”, que acontecerá no
período de 4 a 12 de agosto. A promoção do evento, que promete ser um dos mais
concorridos dos últimos anos, é da Prefeitura Municipal, através da Fundação
Cultural (Fundaci), em parceria com a Maná Produções.
As
comemorações pelos 100 anos de nascimento de Jorge Amado incluirão a realização
de diversos eventos, como o “Beber Amado”, “Ler Amado”, “Ouvir Amado”, “Ver
Amado” e “Amar Amado”. O festival múltiplo reunirá teatro, cinema, música,
dança, gastronomia e literatura. Os eventos serão realizados em palcos e
estandes instalados no Quarteirão Jorge Amado e em espaços como o Bataclan,
Teatro Municipal, Casa de Cultura e Centro de Convenções.
O
presidente da Fundaci, Maurício Corso, lembra que no dia 10 de agosto, quando
Jorge Amado estaria completando 100 anos, a capital da Bahia será transferida
para Ilhéus. “Nessa data, teremos aqui a presença de inúmeras personalidades
ligadas aos mais diversos segmentos da sociedade brasileira”, completa. Além da
SKY, uma das maiores operadoras de TV por assinatura da América Latina, as
comemorações também contam com o patrocínio da Petrobras, do Banco do Nordeste,
da TAM Viagens e da TAM Linhas Aéreas.
Amado
- Jorge Leal Amado de Faria, nascido no dia 10 de agosto de 1912 e falecido em
6 de agosto de 2001, foi um dos mais famosos e traduzidos escritores
brasileiros de todos os tempos. Amado é o autor mais ‘adaptado’ para a
televisão brasileira, incluindo grandes sucessos, como “Tieta do Agreste”,
“Gabriela, Cravo e Canela” e “Teresa Batista Cansada de Guerra”, além de “Tenda
dos Milagres” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.
Seu
trabalho, também largamente adaptado para o teatro e para o cinema, foi
traduzido em 55 países e em 49 idiomas e dialetos. Entre eles, albanês, alemão,
árabe, armênio, azeri, búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês,
eslovaco, esloveno, espanhol, esperanto, estoniano e finlandês. E mais:
francês, galego, georgiano, grego, guarani, hebraico, holandês, húngaro,
iídiche, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, macedônio,
moldávio, mongol, norueguês, persa, polonês, romeno, russo, sérvio, sueco, tailandês,
tcheco, turco, turcomano, ucraniano e vietnamita.
Jorge
Amado foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 6 de abril de 1961,
ocupando a cadeira 23, cujo patrono é José de Alencar. De sua experiência
acadêmica, escreveu o romance “Farda, Fardão, Camisola de Dormir”, numa alusão
clara ao formalismo da entidade. A exemplo dos escritores Érico Veríssimo e
Rachel de Queiroz, Amado é representante do chamado modernismo regionalista
(segunda geração do modernismo).
Premiações
– Durante sua consagrada carreira, o escritor Jorge Amado recebeu inúmeros
prêmios. No exterior, Lênin da Paz (Moscou, 1951); Prêmio de Latinidade (Paris,
1971); Prêmio do Instituto Ítalo-Latino-Americano (Roma, 1976); Risit d'Aur
(Udine, Itália, 1984); Prêmio Moinho, Itália (1984); Dimitrof de Literatura,
Sofia, Bulgária (1986); Pablo Neruda, Associação de Escritores Soviéticos,
Moscou (1989); Mundial Cino Del Duca da Fundação Simone e Cino Del Duca (1990);
e Prêmio Camões (1995). No Brasil, Nacional de Romance do Instituto Nacional do
Livro (1959); Graça Aranha (1959); Paula Brito (1959); Jabuti (1959 e 1995);
Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil (1959); Carmen Dolores Barbosa
(1959); Troféu Intelectual do Ano (1970); Prêmio Fernando Chinaglia, Rio de
Janeiro (1982); Nestlé de Literatura, São Paulo (1982); Prêmio Brasília de
Literatura — Conjunto de obras (1982); Prêmio Moinho Santista de Literatura
(1984); e Prêmio BNB de Literatura (1985).
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