Início

domingo, 24 de junho de 2012

UtopiAmor - por LUH OLIVEIRA


UtopiAmor

Eu desejo um amor que me enfureça
Que me leve à loucura, êxtase profundo
Que me faça mulher em chamas
Que me tire o salto, desamarre os botões
E apague meus queimores ao anoitecer


Eu desejo um amor que me acalme
Que me sacuda os ombros
Que me faça companhia
Que me diga boas verdades
E que adormeça em meus braços até amanhecer.

Eu desejo um amor que me ilumine
Que seu sorriso me contamine
Que encare a TPM como brinde
Que me pegue no colo, rode, saltite
e segure firme em minhas mãos até o sol nascer

Eu desejo um amor que me encare
Que olhe sempre em meus olhos
Que não deixe que nada nos separe
Que colha flores do campo e tulipas
E floresça em meu caminho até envelhecer

Eu desejo um amor que ame
Que grite, que chore, que reclame
Que cante, dance , lute sem tatame
Que amanheça, que entardeça, que anoiteça.
E que me ame pra sempre até morrer...


_______________________________________



Luh Oliveira é baiana, professora, poetisa, mãe e mulher.  Quando adolescente encontrava nos versos a forma de dialogar com o mundo as suas angústias e indagações. Mantinha o hábito de escrever um diário em versos. Apenas em 2005, graças ao mundo virtual, a poetisa lançou seus poemas em sites de literatura e em um site de relacionamento. A partir daí conheceu vários poetas de diversos lugares do país e do mundo e contou com o apoio de alguns deles, dos quais recebeu críticas motivadoras. Desde lá tem participado de saraus, exposições, participações em Antologias, sites idôneos de literatura, é colunista do Jornal CF4( virtual), participa do Congresso Brasileiro de Poesia em Bento Gonçalves-RS, colabora com o site Almadepoeta.com. Este ano lançou seu primeiro livro "Versos en luh arados".

Um comentário:

Germano Lopes disse...

Concreto

. . . De fato
A minha vida
Pertence a Deus
Disto eu não duvido
Nem ouso pensar
Tamanha ignorância.
Não cabe ao micro
Decifrar o macro
Em sua totalidade,
Nem tão pouco
O finito
Decifrar o infinito,
Posto que é algo que
A humanidade,
Nos os mortais,
Não podemos provar
Com nenhum dos nossos
Limitados sentidos.

Ilhéus,7 de Janeiro de 2010.
Bahia.

Germano Lopes