UtopiAmor
Eu desejo um amor que me enfureça
Que me leve à loucura, êxtase profundo
Que me faça mulher em chamas
Que me tire o salto, desamarre os botões
E apague meus queimores ao anoitecer
Que me leve à loucura, êxtase profundo
Que me faça mulher em chamas
Que me tire o salto, desamarre os botões
E apague meus queimores ao anoitecer
Eu desejo um amor que me acalme
Que me sacuda os ombros
Que me faça companhia
Que me diga boas verdades
E que adormeça em meus braços até amanhecer.
Que me sacuda os ombros
Que me faça companhia
Que me diga boas verdades
E que adormeça em meus braços até amanhecer.
Eu desejo um amor que me ilumine
Que seu sorriso me contamine
Que encare a TPM como brinde
Que me pegue no colo, rode, saltite
e segure firme em minhas mãos até o sol nascer
Que seu sorriso me contamine
Que encare a TPM como brinde
Que me pegue no colo, rode, saltite
e segure firme em minhas mãos até o sol nascer
Eu desejo um amor que me encare
Que olhe sempre em meus olhos
Que não deixe que nada nos separe
Que colha flores do campo e tulipas
E floresça em meu caminho até envelhecer
Que olhe sempre em meus olhos
Que não deixe que nada nos separe
Que colha flores do campo e tulipas
E floresça em meu caminho até envelhecer
Eu desejo um amor que ame
Que grite, que chore, que reclame
Que cante, dance , lute sem tatame
Que amanheça, que entardeça, que anoiteça.
E que me ame pra sempre até morrer...
Que grite, que chore, que reclame
Que cante, dance , lute sem tatame
Que amanheça, que entardeça, que anoiteça.
E que me ame pra sempre até morrer...
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Luh
Oliveira é baiana, professora, poetisa, mãe e
mulher. Quando adolescente encontrava nos versos a forma de dialogar com
o mundo as suas angústias e indagações. Mantinha o hábito de escrever um diário
em versos. Apenas em 2005, graças ao mundo virtual, a poetisa lançou seus
poemas em sites de literatura e em um site de relacionamento. A partir daí
conheceu vários poetas de diversos lugares do país e do mundo e contou com o
apoio de alguns deles, dos quais recebeu críticas motivadoras. Desde lá tem
participado de saraus, exposições, participações em Antologias, sites idôneos
de literatura, é colunista do Jornal CF4( virtual), participa do Congresso Brasileiro
de Poesia em Bento Gonçalves-RS, colabora com o site Almadepoeta.com. Este ano
lançou seu primeiro livro "Versos en luh arados".
Um comentário:
Concreto
. . . De fato
A minha vida
Pertence a Deus
Disto eu não duvido
Nem ouso pensar
Tamanha ignorância.
Não cabe ao micro
Decifrar o macro
Em sua totalidade,
Nem tão pouco
O finito
Decifrar o infinito,
Posto que é algo que
A humanidade,
Nos os mortais,
Não podemos provar
Com nenhum dos nossos
Limitados sentidos.
Ilhéus,7 de Janeiro de 2010.
Bahia.
Germano Lopes
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