foto: Fernando Naiberg |
No próximo dia 4 de agosto, a partir das 20 horas,
a Orquestra Afro Sinfônica participará, no Teatro Municipal de Ilhéus (TMI), da
abertura das comemorações alusivas ao centenário de nascimento de Jorge Amado.
Com concertos gratuitos, a nova temporada da Orquestra é resultado de projeto
aprovado pela Funceb, através do edital de Demanda Espontânea de 2011.
Promovida pela Fundação Cultural de Ilhéus, em parceria com a empresa Maná
Produções, a programação em homenagem ao
escritor baiano se estenderá até o
dia 12 de agosto e incluirá diversos outros eventos.
Após apresentar-se durante todo o segundo semestre
de 2011 no Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador, e de participar da
gravação da trilha sonora do filme “Água de Meninos”, de Fabíola Aquino, a
Orquestra Afro Sinfônica dá início a uma nova temporada de circulação. Sob a
regência do maestro Ubiratan Marques, a orquestra fará oito concertos na capital
e no interior do Estado, entre os meses de agosto e janeiro.
Nesta temporada, os concertos da Orquestra Afro
Sinfônica apresentarão um caráter bastante didático. O objetivo é oferecer ao
público, sempre através de uma linguagem atraente e acessível, a oportunidade
de interagir com a execução de músicas sinfônico-populares. De acordo com os
coordenadores, o concerto didático tem duração de meia hora, enquanto que o
concerto do repertório, de cerca de uma hora e vinte minutos.
Workshop
- Como parte da atual temporada, a Orquestra Afro Sinfônica também estará
promovendo workshops em diferentes áreas da música. Em Ilhéus, o maestro
Ubiratan Marques ministrará um ‘Workshop de Arranjo’ no dia 4 de agosto, das 17
às 18 horas, no auditório da Fundação Cultural de Ilhéus. Com 20 vagas
disponíveis, além de 16 anos, os alunos devem ter conhecimentos de partitura
básica. Produzida pela empresa Salamandra, a temporada tem financiamento da
Secretaria de Cultura, através da Demanda Espontânea do Fundo de Cultura da
Bahia de 2011. Além de Salvador e Ilhéus, a Orquestra passará por Cachoeira,
Jequié, Vitória da Conquista e Santo Amaro.
A Orquestra Afro Sinfônica
nasceu da ideia coletiva de unir as heranças culturais e musicais estabelecidas
entre orquestras, filarmônicas e música popular. Com formação inédita em todo o
Brasil, a orquestra leva em sua concepção a universalidade da música erudita e,
também, o alcance da música popular. Sob a regência do maestro Ubiratan
Marques, professor-fundador do Núcleo Moderno de Música, a Orquestra Afro
Sinfônica possui vocação didática, o que contribui para uma maior aproximação
entre o público e os fundamentos musicais de uma orquestra, como as composições
e os instrumentos.
Ao romper com o formato europeu de orquestras, a
‘Afro Sinfônica’ tornou-se, desde sua fundação em 2008, uma orquestra
genuinamente brasileira, buscando sempre uma fusão entre as culturas africanas
existentes na Bahia e na própria África, sem jamais esquecer a personalidade
regional, cristalizada em novas tendências e novos repertórios.
Palcos
- Desde sua formação, a Orquestra Afro Sinfônica tem no currículo bem sucedidas
apresentações no Teatro Sesc Pelourinho e no Teatro Castro Alves. Nesses anos
de estrada, a orquestra também se apresentou no Solar Boa Vista, no Centro
Cultural Plataforma e no Espaço Cultural Barroquinha. Durante essas
apresentações, dividiu o palco com ilustres convidados do cenário local,
nacional e internacional, como Lazzo, Gerônimo, Sapiranga, Orquestra de Jazz da
Juilliard School (NY), Peu Meurray, Juliana Ribeiro,
Manuca Almeida, Xangai e Jurandir Santana, entre diversos outros
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