A I Roda de Exposições: Políticas
Públicas de Cultura e o Município de Ilhéus que ocorreu na noite da última
quarta-feira, 26, reuniu cerca de 180 pessoas no Ilhéus Hotel. A proposta,
encabeçada pelo Conselho Municipal de Cultura, aglutinou os três candidatos ao
Palácio Paranaguá nestas eleições. Todos, sem exceção, consideraram o encontro
extremamente positivo e original.
Não houve debate, apenas exposições,
sobretudo dos prefeituráveis que tiveram a oportunidade de conhecer o Sistema
Municipal de Cultura, apresentado pelo escritor Pawlo Cidade e os instrumentos
que o compõem, expostos por Gilsonei Rodrigues, presidente do CMC e André Luiz
Rosa Ribeiro, Secretário Geral.
Os participantes elogiaram a
metodologia e a objetividade do encontro permitindo que os candidatos focassem
apenas seu plano de governo para a Cultura. A cada um foi cedido um tempo de
dez minutos, após sorteio para a ordem das falas.
Gilsonei Rodrigues abordou logo no
primeiro momento o Papel do Conselho Municipal de Cultura, salientando suas
principais funções e caracterizando o processo de mudança que ocorreu desde a
primeira lei de implantação do órgão em julho de 1989.
André Rosa, foi o responsável por
apresentar uma cronologia das políticas públicas de cultura de Ilhéus no
período entre 1987 até os dias atuais, fazendo referência aos baluartes locais
como Pedro Mattos e Équio Reis.
Pawlo Cidade ao apresentar o Sistema
Municipal de Cultura como um “guarda-chuva responsável por todos as instâncias
e instrumentos que o compõem”, deteve-se na importância de cada um destes
elementos e na reestruturação da Fundação Cultural de Ilhéus, sem os quais todo
o processo estaria fadado ao fracasso.
Nas principais falas dos candidatos,
Jabes Ribeiro (PP), além de apresentar um rol de projetos e programas que
realizou em governos anteriores, salientou que para cumprir as metas,
diretrizes e estratégias propostas pelo Plano e pelo Fundo Municipal de Cultura
seria preciso ajustá-lo à máquina pública: “Se, sem uma estrutura como esta do
SMC conseguimos fazer tudo isso, imaginem vocês com ela toda estruturada como
está agora”, finalizou.
O candidato Jorge Luiz (PSOL) ao
analisar cada uma das exposições do CMC disse que Cultura só se constrói com
Sustentabilidade, por isso mesmo trataria todo o processo ali proposto como uma
questão geradora, não só de emprego e renda, mas de fomento e valorização da
cultura local, já proposto pelo PMC.
A candidata Carmelita Angela (PT)
destacou o CPF (Conselho, Plano e Fundo) como sendo prioridade em seu governo. E
lembrou também de diversos militantes culturais que lutaram pela construção
vários equipamentos culturais do município. Concluiu abordando a metodologia
apresentada pelo CMC e afirmando que daria mais autonomia a Fundação Cultural
de Ilhéus.
Por fim, cada um dos prefeituráveis
recebeu um CD com toda a Legislação Cultural do município para que servissem de
orientação na elaboração de seus planos de gestão. Toda a condução do encontro
foi coordenada pelo jornalista Jonildo Glória; Viviane Siqueira ficou na
operação dos slides; José Delmo na intervenção artística; Maria Helena da
coordenação do Espaço; Jorge Siqueira na assessoria de produção; além de
expositores, Gilsonei Rodrigues e André Rosa foram responsáveis pela produção e
Pawlo Cidade na elaboração do Método de Exposição da Roda.
A I Roda de Exposições contou com o
apoio da Birô de Ideias, JackArts, Revele e Ilhéus Hotel.
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