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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dia Nacional do Samba será comemorado com muita música em Ilhéus


Na data de 2 de dezembro, dia nacional do samba, acontecerá em Ilhéus, uma comemoração no Clube do Samba, na Rua Aliança, n. 51, bairro da Conquista. A casa de confraria que memora o cantor e intérprete ilheense, Joãozinho Alfaitate, será palco de grandes shows. O presidente do Clube do Samba, Jorge Ivan, filho de Joãozinho Alfaiate, convida a todos apreciadores para essa grande festa, a partir das 13hs, impreterivelmente. Na ocasião, músicos como Herval Lemos, Cláudio Vieira, Sérgio Nogueira, entre outros, participarão do show que se seguirá até às 18 horas. A entrada é de dez reais.

Há mais de cinco anos músicos, sambistas, cantores, compositores e intérpretes de Ilhéus têm se reunido na casa para fazer música elevada de alta qualidade sonora. O samba, raiz da Música Popular Brasileira, é o grande atrativo de admiradores, entre artistas, agentes culturais, poetas e adeptos.

Podemos citar canções como “As Meninas de Batom”, composição de Herval Lemos, “Dias de Samba” e “Salve Salvador”, de Sérgio Nogueira, “Bang bang” de Gil Lucas, “Mandinga”, de Cláudio Vieira, como obras que resultaram dos encontros sambistas, e que, aos seus modos narram, traduzem e guardam a memória das pessoas, emoções e sentimentos despertados durante as inspirações poéticas musicadas.

O Clube do Samba é assim, um acontecimento onde você sente a identidade cultural brasileira, onde você se sente bem.

Um pouco de História

O Clube do Samba é uma casa de confraria formada no ano de 2007, em homenagem ao ilustre cantor e intérprete ilheense, Joãozinho Alfaiate (in memoriam), natural de Ilhéus e nascido em 8 de marco de 1929. Joãozinho era músico de rua e costumava tocar bolero e samba nos bares da cidade, geralmente no Bar de Treita da Avenida Itabuna, no Bar Capixabinha do bairro da Conquista e na Maré Mansa, da Cachoeira do Roça. Casou-se com Lélia Rodriguez Araújo, com quem teve sete filhos, e, junto com seus contemporâneos, formou um grupo de seresta marcando a história do samba na cidade.

A “Velha Guarda” pode ser lembrada em Ilhéus por nomes de músicos como os de Seu Gordura (in memoriam), considerado o mestre de todos os cantores, e Odraude, personalidade que vivenciou a época em que o bolero, a seresta e o samba se misturavam nas cantorias e salões da década de 1950 em diante. Assim acontecia o samba mesclado com outros ritmos nos bailes dançantes do antigo “Berro D’água”, onde é hoje Hotel Opaba, no Pontal, em Ilhéus.

Músicos como Mão Branca, Antônio Muniz, Clovis Farias e Assis, eram contemporâneos de Joãozinho Alfaiate.

Texto e Arte Por Anna Karenina 4085/BA
Maori Comunicação.
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