No
próximo dia 27 de março, dia mundial do Teatro, a Academia de Letras de Ilhéus irá
promover uma Leitura Dramática da peça “A Casa de Santinha”, de minha autoria.
A leitura será feita pelos atores Rafael Silva, Andréa Bandeira, Romário Góis,
Val Kakau, Laiane Vitória, pela produtora Viviane Siqueira e pelo Contador de
Histórias, José Delmo. O espetáculo, que será lançado primeiramente em livro,
retrata o período da vida de Maria Bonita, antes de entrar para o cangaço e se
tornar a rainha do sertão, ao lado de Virgulino Ferreira, o Lampião. O primeiro
a ler a peça, foi meu amigo Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, diretor
do Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e Membro da Sociedade Brasileira de
Estudos do Cangaço. Estivemos, há um ano atrás em Paulo Afonso, depois em
Piranhas, no Estado de Alagoas e em Canindé, Sergipe, para participar das
comemorações do centenário de Maria Bonita.
Convidei-o
para prefaciar a obra. Que, aceitou de pronto. São palavras do amigo:
“Pawlo
Cidade tem o dom dos alquimistas que percebem a vida de outra forma,
compreendem o mundo e vêem as coisas com outro olhar; transformam em realidade,
emoções e sentimentos. Assim nasceu “A Casa de Santinha”, sua mais nova obra de
ficção, transformando em livro o sonho de nos trazer um pouco da vida de uma
das sertanejas mais conhecidas do planeta”.
E
acrescenta:
“O
talento de Pawlo Cidade traz para o teatro um recorte ficcional de um momento
importante da vida de dois desses maravilhosos protagonistas das sagas
nordestinas: A morena da terra do condor, a menina moça que abandonou sua casa,
sua família e seu casamento para se tornar uma das Marias mais festejadas e
famosas, que enfeitiçou o maior de todos os cangaceiros: O seu homem, Virgulino
Lampião”.
A
peça mostra uma outra Maria, “uma menina doce e sonhadora, vivendo a desilusão
de um casamento infeliz e a euforia da descoberta de uma nova e misteriosa vida
a partir de um grande e devastador amor, um dos maiores que o sertão já
conheceu.”
A
produção é da Mondrongo, editora do Teatro Popular de Ilhéus, sob a editoração
de Gustavo Felicíssimo. Será no dia 27 deste mês, às 19h00, na Academia de
Letras de Ilhéus. Você, caro leitor, é meu convidado.