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sábado, 17 de março de 2012

Pawlo Cidade lança "A Casa de Santinha" dia 27 na Academia de Letras de Ilhéus


No próximo dia 27 de março, dia mundial do Teatro, a Academia de Letras de Ilhéus irá promover uma Leitura Dramática da peça “A Casa de Santinha”, de minha autoria. A leitura será feita pelos atores Rafael Silva, Andréa Bandeira, Romário Góis, Val Kakau, Laiane Vitória, pela produtora Viviane Siqueira e pelo Contador de Histórias, José Delmo. O espetáculo, que será lançado primeiramente em livro, retrata o período da vida de Maria Bonita, antes de entrar para o cangaço e se tornar a rainha do sertão, ao lado de Virgulino Ferreira, o Lampião. O primeiro a ler a peça, foi meu amigo Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, diretor do Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e Membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. Estivemos, há um ano atrás em Paulo Afonso, depois em Piranhas, no Estado de Alagoas e em Canindé, Sergipe, para participar das comemorações do centenário de Maria Bonita.

Convidei-o para prefaciar a obra. Que, aceitou de pronto. São palavras do amigo:
“Pawlo Cidade tem o dom dos alquimistas que percebem a vida de outra forma, compreendem o mundo e vêem as coisas com outro olhar; transformam em realidade, emoções e sentimentos. Assim nasceu “A Casa de Santinha”, sua mais nova obra de ficção, transformando em livro o sonho de nos trazer um pouco da vida de uma das sertanejas mais conhecidas do planeta”.
E acrescenta:
“O talento de Pawlo Cidade traz para o teatro um recorte ficcional de um momento importante da vida de dois desses maravilhosos protagonistas das sagas nordestinas: A morena da terra do condor, a menina moça que abandonou sua casa, sua família e seu casamento para se tornar uma das Marias mais festejadas e famosas, que enfeitiçou o maior de todos os cangaceiros: O seu homem, Virgulino Lampião”.
A peça mostra uma outra Maria, “uma menina doce e sonhadora, vivendo a desilusão de um casamento infeliz e a euforia da descoberta de uma nova e misteriosa vida a partir de um grande e devastador amor, um dos maiores que o sertão já conheceu.”
A produção é da Mondrongo, editora do Teatro Popular de Ilhéus, sob a editoração de Gustavo Felicíssimo. Será no dia 27 deste mês, às 19h00, na Academia de Letras de Ilhéus. Você, caro leitor, é meu convidado.