Fim de semana especial. Meu “irmãozinho” TOM
MELO, nos pretigiou com sua presença na sexta feira. Foram horas de
grande alegria e deleite. Relembramos a época de adolescência, quando
tocávamos juntos na banda VINDE E VEDE, com
o também brother, Luiz Henrique, o Lú; meu parceiro em várias músicas.
Muitas risadas, cervejão, tira-gostos e um almoço que tive o prazer de
levantar cedo pra, eu mesmo, aprontar.
Pena que os compromissos do meu
amigo não permitiram que ficasse mais tempo conosco.”Beirando às três”,
Toninho teve que zarpar mas partiu com a promessa de retorno breve para
dar continuidade ao bom papo, tomar mais umas
gelosas e fazer um som.
Grande Tom, agradeço a JAH sua participação na
minha história.
Que nosso futuro seja de muita amizade, alegria, paz,
saúde e som. Ah, antes que eu me esqueça, seja também iluminado pelo
sorriso de Maria Laura. Inté.
Agora, falando de reggae...
Djambi,
uma banda pouco conhecida por essas “bandas de cá” mas, sem dúvidas, é
uma das maiores representantes do gênero reggae no Brasil. A galera é de
Curitiba e eu tive a chance de ouvir pela primeira vez quando comprei
uma revistinha massa, CIRCUITO REGGAE, que trazia junto um cd com várias
músicas de diversas bandas do Brasil – em especial, do circuito
independente; e algumas internacionais. Depois de ouvir, conclui: “A
rapaziada manda ver geral!”. É reggae do mais alto nível. Quem ouve se
liga e passa a admirar o som da galera.
Formada por Rodolpho Grani, o ”Xaba” na voz, Marcelo Nassar no
baixo, Mauricio Nassar na bateria, Denis Barbosa, o“Magrão” na guitarra,
Klaus Cardoso nos teclados, Claudio Peppe na percussão e Neno Silva na
guitarra e voz.
Dividiu o palco com grandes nomes como Ziggy Marley, Junior Marvin (ex-The Wailers), Andrew Tosh, Peter Broggs, Toots and The Maytals, Muta Baruka, Julian Marley, Skatalites, Steel Pulse, Mikael Rose, Papa Winnie e Linton Kwesi Johnson. Em 2005, representou o Brasil no “Ano do Brasil na França”, junto com Seu Jorge, Velha Guarda da Portela, Hermeto Pascoal, Marcelo D2, entre outros.
Pra
quem ainda não conhece, DJAMBI é uma grata surpresa, uma iguaria a ser
degustada lentamente, permitindo-se que cada sabor se manifeste,
individualmente, à medida que se sorve suas melodias harmoniosamente
temperadas com suingue e letras fortes. Para quem já ouviu e certamente
já é fã; o Djambi se renova a cada audição e sempre surpreende. Sua
discografia extensa não se repete, é sempre gratificante ouvir a banda.
Eu sempre ouço! E sempre me sinto bem... as vezes pinta uma pontinha de
inveja – no bom sentido; tipo... “por que eu não escrevi essa música?”
No final, fica aquela sensação massa: “ainda bem que o Djambi existe!”
Até semana que vem. Enquanto a próxima sexta não chega, ouçam Djambi,
conheçam um pouco mais dessa banda, com certeza vai valer a pena. JAH bless. Saúde e Paz, irmãozinhos.