Nasceu em Irará, no dia 30 de abril de 1891,
filho de Gavino Alves de Freitas e de Emília Lima Freitas. Eram seus irmãos:
Joaquim, Claudia, Agenor, Antônio e Adolfo, que foi quem o trouxe para Ilhéus.
Criança ainda foi morar em Canavieiras onde
se casou, em 26 de setembro de 1914, com Dulce Michol Sabino de Freitas, com
quem teve seis filhos: Oswaldo, Almir, Antônio, Dílson, Glacy e Dulce, casada
com Deroaldo Maia. Ficando viúvo de Dulce casou-se com sua cunhada Déa Sabino,
com quem não teve filhos.
Em 1919 veio morar em Ilhéus, foi comerciante
até 1925. Durante dez anos foi agente da Companhia Sul América de Seguros de
Vida.
Em 1922 foi um dos fundadores da Maçonaria de
Ilhéus.
Em 1936 assumiu o cargo de Oficial do
Registro de Imóveis, do qual se aposentou em 1962, passando o cargo para seu
filho Antônio, casado com Branca Siufo, Antônio faleceu cinco anos depois.
Ainda em Canavieiras tornou-se Maçon, em
1915, quando se mudou para Ilhéus foi um dos fundadores da Loja Regeneração Sul
Baiano, em 1917, quando também se tornou Mestre, era 2º Vigilante, chegou ao
grau 33.
Inveterado bebedor de bons whisky e vinhos e
grande fumador de charutos. Certa vez foi internado com um problema de saúde e
quando lhe injetaram soro fisiológico nas veias, teve uma grande reação, foi ai
que os médicos descobrirão que ele tinha muitos e muitos anos que não bebia
água, só vinho, whisky e cerveja.
Faleceu em 18 de agosto de 1983, com 93 anos,
seu corpo foi sepultado no Cemitério de Nossa Senhora da Vitória.
Alfredo Amorim é ilheense nascido e criado nessas terras, membro do Instituto Histórico de Ilhéus e observador atento das ruas da cidade.
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