A II Conferência Municipal de Cultura de Ilhéus acontece nos próximos
dias 24 e 25, no Teatro Municipal. A abertura será no sábado às 19h, com a fala
inspiradora dos gestores culturais Edmar Vieira, da cidade de Maracás, e Jomar
Lima da Conceição, da cidade de Muritiba, que falarão sobre suas experiências
na implantação do Plano Municipal de Cultura de seus municípios. Em seguida,
haverá apresentações artísticas de Bianca e Tiago Albert e da Escola de Dança
da Tônus. No domingo, o credenciamento se inicia às 8h e as atividades se
estendem até as 18h. No intervalo do almoço, será oferecida uma Feijoada
Cultural para os participantes.
A Conferência é um instrumento
por meio do qual a comunidade aponta as necessidades e demandas na área
cultural e propõe os projetos mais adequados. Com essas informações, é possível
dar o pontapé inicial para a elaboração do Plano Municipal de Cultura, instrumento que irá reger todas as
diretrizes pelos próximos 10 anos.
De acordo com o
presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Mauricio Corso, “o plano é um
importante instrumento de gestão para a ordenação de uma Política Pública de
Cultura no município. Ele é um documento formal que deve expressar motivações,
desejos, intenções, políticas, diretrizes, programas, objetivos e projetos.
Embora elaborado sob a liderança do poder executivo municipal, através de seu
órgão de cultura, e com ampla participação do Conselho Municipal de Cultura, o
Plano deve servir à comunidade e não aos seus autores oficiais, exigindo, para
a sua construção, o envolvimento e atuação de segmentos representativos da
cultura local”.
A metodologia da Conferência
compreende a divisão de seis eixos temáticos: Expressões Artísticas, mediador
Romualdo Lisboa; Patrimônio e Memória, mediador André Rosa; Pensamento e
Leitura, mediadora Regina Figueroa; Transversalidade da Cultura, mediador Letto
Nicolau; Gestão da Cultura, mediador Pawlo Cidade; e Sustentabilidade das Redes
Produtivas e Serviços Criativos, mediador Gerson Marques.
Ilhéus é uma das poucas cidades da Bahia que estão adiantadas no
processo de implementação do Sistema Municipal de Cultura. De acordo com Pawlo Cidade, assessor de
projetos da Fundação Cultural de Ilhéus e articulador da Conferência, “elas
apontam caminhos e se configuram como palco de discussões democráticas,
fomentadoras de políticas públicas”. Portanto, a presença
expressiva da comunidade é de extrema importância.
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