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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Musicoterapia: a cura pela música - por FERNÃNDA RIBEIRO


Desde os tempos mais remotos é atribuído à música habilidades milagrosas.  Nas lendas gregas a figura mais conhecida é a de Orfeu. O seu canto submetia os animais selvagens, detinha o curso das ondas, fazia dançar árvores e rochas. Nos mitos hindus os cantores influem no crescimento das plantas, mudam o curso das estações, detêm o sol e fazem cair a chuva. Os mitos irlandeses contêm referências a harpas milagrosas. A Bíblia relata que os muros de Jericó caíram quando os sacerdotes sopraram as suas trombetas. Salomão foi levado à loucura pelos cantos de suas mulheres e os marinheiros gregos e teutônicos eram deslumbrados e arrastados á morte pelo doce canto das sereias.


Com todo esse poder a música foi integrada à terapia, fazendo surgira Musicoterapia, que tem a música como plano de trabalho, corpo como instrumento e terapia  como objetivo.

A pulsação da música afeta os processos voluntários e involuntários do corpo humano. Experimentos psicofisiológicos demonstraram que os cantos vigorosos, alegres e “excitantes” não são os únicos que possuem influência estimuladora sobre o organismo. Música de características opostas, graves, ”tranquilas”, lentas, produzem mudanças fisiológicas semelhantes.

A música é um portador de energia, seja produzida por um instrumento musical ou canto. Cada som musical ou vibração energética possui uma altura ou frequência determinada que ressoa numa determinada zona do nosso corpo, podendo chegar a dissolver bloqueios corporais como ansiedade, depressão, facilitando o fluxo de energia. O resultado traduz em relaxamento corporal e em equilíbrio emocional. A música é o veículo que mais facilmente sensibiliza o sistema nervoso, daí a sua grande utilização na cura e tratamento.

A área de atuação da terapia da música na atualidade é aplicada no acompanhamento de mães e pais no pré-natal, na estimulação de bebês, no atendimento a deficientes mentais e sensoriais, na recuperação de dependentes químicos ( drogas e álcool). Crianças excepcionais, pacientes com câncer em processo de quimioterapia, depressão da terceira idade, dentre outras.

A música significa para as pessoas que a buscam, sejam da primeira infância à terceira idade, um fator de crescimento e uma contribuição para a melhoria da qualidade de vida.

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Fernãnda Ribeiro
Pianista, multi-instrumentista e Diretora da Academia de Música Santa Cecília-Itabuna-BA




fonte da imagem: http://www.radioboanova.com.br/novo/noticia.php?NOTCODIGO=6325693

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