Aos
onze dias do mês de janeiro de dois mil e treze foi promovida a primeira
reunião do ano do Fórum Permanente de Teatro - órgão do Conselho Municipal de
Cultura - também conhecido como Câmara Setorial de Teatro de Ilhéus. A reunião
teve início com a formação da mesa pelo titular e suplente da Câmara de Teatro
que ocupam assento no CMC, pelo presidente do CMC, pelo Secretário Geral,
também do CMC, e pelo Diretor Teatral Pawlo Cidade, idealizador da convocação.
A primeira fala coube ao diretor Pawlo Cidade que explicou os motivos da
convocação, a saber: 1. Criação do Blog da Câmara; 2. Cadastramento dos
artistas e de todos os profissionais de Teatro de Ilhéus; 3. Criação do
Regimento Interno; 4. Eleição dos novos titular e suplente para a cadeira do
CMC e 5. Elaboração de critérios que identifiquem o artista de Teatro em Ilhéus.
Em seguida, o diretor teatral Pawlo Cidade agradeceu a presença de todos e
sugeriu que cada um se apresentasse dizendo seu nome, grupo a que pertence e
sua função no Teatro. Após a apresentação de todos os 38 presentes, que
representavam os grupos Teatro Popular de Ilhéus, Grupo Teatro Total, Companhia
boi da Cara Preta, Cia Casa Aberta de Teatro, Teatro Popular Jorde Amado, Cia
Ilheense de Teatro e Grupo Maktub, Pawlo Cidade falou das inúmeras tentativas
de se organizar o teatro no município de Ilhéus, de diversas reuniões
realizadas, da luta da classe desde a extinta Sociedade de Arte e Cultura de
Ilhéus, no início dos anos 80, e do surgimento do CMC e das políticas públicas
que estão sendo implementadas em Ilhéus, sobretudo o FMC – Fundo Municipal de
Cultura e o PMC – Plano Municipal de Cultura. O coreógrafo Alexandre quis tirar
uma dúvida sobre o Fundo Municipal de Cultura e seus recursos. De pronto foi
explicado sobre a origem dos recursos e a fiscalização que todos devem exercer
quanto o uso dos mesmos. Pawlo explicou que estão previstos cerca de R$
124.000,00 de recursos oriundos do IPTU e ISS e mais R$ 100.000,00 vindos do
FCBA, rubrica que está atrelada ao ICMS do Estado. Acrescentou ainda que estes
recursos podem ser ampliados se a Fundação Cultural de Ilhéus concluir o Acordo
de Cooperação Federativa com o Ministério da Cultura que cria totalmente o
Sistema Municipal de Cultura e possibilita a transferência de recursos fundo a
fundo. Após a fala de Pawlo, o presidente Gilsonei Rodrigues, do CMC, elogiou a
iniciativa convocatória de Pawlo Cidade, falou da importância de organização
das Câmaras Setoriais, das falhas e da falta de algumas câmaras, falta de
critérios das câmaras e do CPF – Conselho, Plano e Fundo apontando também
algumas hiatos e convocou a participação de todos nas próximas reuniões do CMC.
O titular da Câmara de Teatro, Ed Paixão, comentou que as reuniões, ao longo
dos últimos dois anos foram bastante produtivas; citou a dificuldade do ofício
de artista de teatro em Ilhéus e que deveríamos exigir de nossos representantes
públicos mais empenho na criação de serviços e programas que favoreçam a classe
artística, sobretudo a de teatro. O ator e diretor Ciro Nonato falou sobre o
fortalecimento político do CMC e pediu que todos estivessem unidos pela mesma
causa. André Rosa, Secretário Geral do CMC atentou também para as questões
políticas e falou da importância de escolhermos bons representantes para a
próxima diretoria do CMC. Aproveitou ainda a oportunidade para afirmar que ele
e Gilsonei Rodrigues não serão candidatos a releição do CMC. Pawlo Cidade falou
de sua indicação pelo Secretário Albino Rubim e pela Diretoria de Teatro da
FUNCEB para ser um dos representantes do poder público no Colegiado Setorial de
Teatro da Bahia. Após a fala da mesa, foi franqueada a palavra para a
Assembleia. Janete Lainha, Germano Lopes, Ruy Penalva e Tacila Mendes foram os
primeiros a falar sobre as discussões que foram postas. Janete Lainha discordou
de alguns pontos e elogiou outros e disse que era natural que um setor atuasse
mais que outro com intensidade. Germano perguntou que deveria fiscalizar os
recursos do FMC. Pawlo Cidade respondeu que qualquer cidadão pode ser
fiscalizador porque se trata de recursos públicos. Depois, sugeriu a criação de
duas comissões: uma para criação dos critérios e outra para a elaboração do
regimento interno. Para a criação dos critérios se candidataram Ruy Penalva,
Germano Lopes e Paula da Cia Ilheense de Teatro; para a comissão de criação do
regimento interno ficaram Eli Izidro, Ed Paixão e Ciro Nonato. Ficou decidido
também que a próxima reunião da Câmara Setorial de Teatro será no dia 19 de
fevereiro de 2013, às 19h00, em local a ser definido. Por fim, Gilsonei
agradeceu a todos os presentes e disse que a sala do CMC está de portas abertas
para as reuniões das comissões criadas. Sem nada mais para acrescentar, eu,
André Rosa, Secretário Ad Hoc, subscrevo a presente ata assim como todos os
presentes.Pawlo Cidade - Diretor Artístico / Presidente do FAEGSUL
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