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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Editora Mondrongo comemora aniversário com cinco novos livros


O Teatro Popular de Ilhéus comemora o primeiro aniversário de sua editora, a Mondrongo Livros. A solenidade acontece neste sábado (12), às 18 horas, na Casa dos Artistas, quando serão lançadas cinco novas publicações de gêneros variados, com poesia, novelas e contos. A comemoração reunirá autores e leitores para discutir o cenário literário regional e como a editora vem colaborando para dar ainda mais espaço aos autores sulbaianos.

Para marcar o primeiro ano de existência da Mondrongo, serão lançadas as seguintes obras de dois autores baianos consagrados: Essa esquiva e dilacerada fauna (contos), de Jorge de Souza Araujo; Um rio nos olhos (poesia), de Aleilton Fonseca, em edição bilíngue português/francês, já lançada na França e Canadá. O espaço para os novos escritores está garantido com as aguardadas O chão & a nuvem (poesia), de Heitor Brasileiro Filho e O sangue que corre nas veias (contos), de Rodrigo Melo (Caetitu). Outra novidade será O túmulo agonizante, de Ramon de Freitas Ribeiro, que traz duas novelas de terror, estilo inusitado para a região.


Até o momento, a Mondrongo já publicou 22 livros. Sua estreia aconteceu com os textos para teatro das peças Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito e O Inspetor Geral, de Romualdo Lisboa. No ano em que o Teatro Popular de Ilhéus completa 18 anos de existência, a comemoração dos êxitos de sua editora marca a vocação do grupo para o estímulo de diferentes modalidades artísticas na região, não restringindo sua atuação às artes cênicas.

Para o coordenador de literatura do Teatro Popular de Ilhéus, Gustavo Felicíssimo, a intenção é que a editora se transforme em referência para a literatura sulbaiana e para o haikai na Bahia, forma poética de origem japonesa que valoriza a concisão. Felicíssimo, que teve um de seus ensaios premiados pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. O estudo será publicado juntamente a obras de haikaístas de destaque no estado, como Piligra, George Pellegrini, Carlos Verçosa e Jorginho da Hora. “Também temos a pretensão de começar a recuperar a obra de importantes escritores já falecidos”, complementa o escritor.


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