O Teatro
Popular de Ilhéus comemora o primeiro aniversário de sua editora, a Mondrongo
Livros. A solenidade acontece neste sábado (12), às 18 horas, na Casa dos
Artistas, quando serão lançadas cinco novas publicações de gêneros variados,
com poesia, novelas e contos. A comemoração reunirá autores e leitores para
discutir o cenário literário regional e como a editora vem colaborando para dar
ainda mais espaço aos autores sulbaianos.
Para marcar
o primeiro ano de existência da Mondrongo, serão lançadas as seguintes obras de
dois autores baianos consagrados: Essa
esquiva e dilacerada fauna (contos), de Jorge de Souza Araujo; Um rio nos olhos (poesia), de Aleilton
Fonseca, em edição bilíngue português/francês, já lançada na França e Canadá. O
espaço para os novos escritores está garantido com as aguardadas O chão & a nuvem (poesia), de Heitor
Brasileiro Filho e O sangue que corre nas
veias (contos), de Rodrigo Melo (Caetitu). Outra novidade será O túmulo agonizante, de Ramon de Freitas
Ribeiro, que traz duas novelas de terror, estilo inusitado para a região.
Até o
momento, a Mondrongo já publicou 22 livros. Sua estreia aconteceu com os textos
para teatro das peças Teodorico Majestade
– as últimas horas de um prefeito e O
Inspetor Geral, de Romualdo Lisboa. No ano em que o Teatro Popular de
Ilhéus completa 18 anos de existência, a comemoração dos êxitos de sua editora marca
a vocação do grupo para o estímulo de diferentes modalidades artísticas na
região, não restringindo sua atuação às artes cênicas.
Para o
coordenador de literatura do Teatro Popular de Ilhéus, Gustavo Felicíssimo, a
intenção é que a editora se transforme em referência para a literatura
sulbaiana e para o haikai na Bahia, forma poética de origem japonesa que
valoriza a concisão. Felicíssimo, que teve um de seus ensaios premiados pela
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. O estudo será publicado juntamente a
obras de haikaístas de destaque no estado, como Piligra, George Pellegrini,
Carlos Verçosa e Jorginho da Hora. “Também temos a pretensão de começar a
recuperar a obra de importantes escritores já falecidos”, complementa o
escritor.
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