Periódico de críticas sobre as artes da
Bahia incentiva a adesão de novos contribuidores e, neste número, destaca a
cena musical baiana numa entrevista com Marcia Castro
Nesta
sexta-feira, 22 de março, entra em circulação a 2ª edição do Cítrica, periódico que abre espaço de
debate sobre as produções artísticas da Bahia. Lançada através do Programa de Incentivo à Crítica
de Artes, promovido
pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à
Secretaria de Cultura do Governo do Estado (SecultBA), a publicação é desenvolvida em processo colaborativo
entre profissionais que cursaram a Oficina de Qualificação em Crítica, realizada no final de 2012,
com a equipe da FUNCEB, mas também convida novos interessados em aderir ao
trabalho de contribuir para o fortalecimento do campo da crítica no estado. Distribuído
gratuitamente em versão impressa, o Cítrica
ainda mantém um blog (www.fundacaocultural.ba.gov.br/citrica),
onde
o PDF do jornal e conteúdos extras podem ser acessados e comentados pelo
público, além de uma página no Facebook para contato direto com leitores (www.facebook.com/paginacitrica).
Neste número, lançado no Mês da
Mulher, o Cítrica apresenta textos
escritos exclusivamente por mulheres, evidenciando a presença delas no setor
cultural baiano. Em destaque, uma entrevista com a cantora Marcia Castro, feita
pela jornalista Carol Vidal, em que a música da Bahia é discutida através do
trabalho e do olhar da artista.
Entre as autoras, está Amanda Aouad, mestre
em Comunicação e Cultura Contemporânea, especialista em Cinema, roteirista e
crítica do site CinePipocaCult. Ela
escreve sobre a importância da crítica para o cinema por ter atendido ao
chamado do Cítrica para a integração
de novos participantes: uma política adotada para que o produto se amplie cada
vez mais como um espaço aberto para a divulgação do trabalho de quem faz
crítica na Bahia. Amanda também assina, com Ari Cabral, uma tirinha
de Thomas, o Rato de Cinema,
utilizando o lugar reservado para a tradicional forma de questionar e criticar
as realidades sociais através de ilustrações. E para fazer a arte da capa, um outro convidado: o desenhista
Pedro Magalhães, que mantém a página “Pendurado no firmamento” no Facebook.
Completando a edição, Thiara Filippo
analisa O LIVRO de água, de Karina
Rabinovitz; Alba Liberato retrata a arte visual e popular da exposição Brinquedos que Moram nos Sonhos; e Aila
Canto fala da mostra Exu: Outras Faces.
Com previsão de quatro edições mensais
financiadas pela FUNCEB, o Cítrica
tem uma tiragem de 6.000 exemplares, parte dela encartada no Diário Oficial do Estado da Bahia. Autores de
críticas, chargistas, quadrinistas, cartunistas e ilustradores interessados em publicar
seus trabalhos nas próximas edições do Cítrica
podem acessar o
regulamento no blog e enviar para a equipe de produção.
Sobre o
Programa de Incentivo à Crítica de Artes – Lançado
pela FUNCEB/SecultBA em 2011, o Programa de Incentivo à Crítica de
Artes objetiva renovar e manter a produção de críticas sobre artes no estado,
reconhecendo sua relevância para o desenvolvimento da produção em artes, do
posicionamento e fruição do público, além da inserção das obras artísticas
baianas no panorama das discussões nacionais e internacionais necessárias para
sua visibilidade e impulso. Para tanto, este Programa se ocupa de estimular a formação de novos autores, através
da realização de ações que incluem seminários, oficinas, publicações e
concursos, em busca de consolidar o campo diante dos setores de Artes Visuais,
Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro. Em 2012, o Programa de Incentivo à Crítica de Artes
promoveu o II Seminário Baiano de Crítica
de Artes, a Oficina de
Qualificação em Crítica, que se desdobrou no periódico Cítrica, e o lançamento da Série
Crítica das Artes, coleção de publicações com temáticas diversas dentro deste
universo. Mais informações em
www.fundacaocultural.ba.gov.br/criticadeartes.
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