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segunda-feira, 25 de março de 2013

2ª edição do Cítrica já está em circulação


Periódico de críticas sobre as artes da Bahia incentiva a adesão de novos contribuidores e, neste número, destaca a cena musical baiana numa entrevista com Marcia Castro

Nesta sexta-feira, 22 de março, entra em circulação a 2ª edição do Cítrica, periódico que abre espaço de debate sobre as produções artísticas da Bahia. Lançada através do Programa de Incentivo à Crítica de Artes, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado (SecultBA), a publicação é desenvolvida em processo colaborativo entre profissionais que cursaram a Oficina de Qualificação em Crítica, realizada no final de 2012, com a equipe da FUNCEB, mas também convida novos interessados em aderir ao trabalho de contribuir para o fortalecimento do campo da crítica no estado. Distribuído gratuitamente em versão impressa, o Cítrica ainda mantém um blog (www.fundacaocultural.ba.gov.br/citrica), onde o PDF do jornal e conteúdos extras podem ser acessados e comentados pelo público, além de uma página no Facebook para contato direto com leitores (www.facebook.com/paginacitrica).


Neste número, lançado no Mês da Mulher, o Cítrica apresenta textos escritos exclusivamente por mulheres, evidenciando a presença delas no setor cultural baiano. Em destaque, uma entrevista com a cantora Marcia Castro, feita pela jornalista Carol Vidal, em que a música da Bahia é discutida através do trabalho e do olhar da artista.

Entre as autoras, está Amanda Aouad, mestre em Comunicação e Cultura Contemporânea, especialista em Cinema, roteirista e crítica do site CinePipocaCult. Ela escreve sobre a importância da crítica para o cinema por ter atendido ao chamado do Cítrica para a integração de novos participantes: uma política adotada para que o produto se amplie cada vez mais como um espaço aberto para a divulgação do trabalho de quem faz crítica na Bahia. Amanda também assina, com Ari Cabral, uma tirinha de Thomas, o Rato de Cinema, utilizando o lugar reservado para a tradicional forma de questionar e criticar as realidades sociais através de ilustrações. E para fazer a arte da capa, um outro convidado: o desenhista Pedro Magalhães, que mantém a página “Pendurado no firmamento” no Facebook.

Completando a edição, Thiara Filippo analisa O LIVRO de água, de Karina Rabinovitz; Alba Liberato retrata a arte visual e popular da exposição Brinquedos que Moram nos Sonhos; e Aila Canto fala da mostra Exu: Outras Faces.

Com previsão de quatro edições mensais financiadas pela FUNCEB, o Cítrica tem uma tiragem de 6.000 exemplares, parte dela encartada no Diário Oficial do Estado da Bahia. Autores de críticas, chargistas, quadrinistas, cartunistas e ilustradores interessados em publicar seus trabalhos nas próximas edições do Cítrica podem acessar o regulamento no blog e enviar para a equipe de produção.

Sobre o Programa de Incentivo à Crítica de Artes – Lançado pela FUNCEB/SecultBA em 2011, o Programa de Incentivo à Crítica de Artes objetiva renovar e manter a produção de críticas sobre artes no estado, reconhecendo sua relevância para o desenvolvimento da produção em artes, do posicionamento e fruição do público, além da inserção das obras artísticas baianas no panorama das discussões nacionais e internacionais necessárias para sua visibilidade e impulso. Para tanto, este Programa se ocupa de estimular a formação de novos autores, através da realização de ações que incluem seminários, oficinas, publicações e concursos, em busca de consolidar o campo diante dos setores de Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro. Em 2012, o Programa de Incentivo à Crítica de Artes promoveu o II Seminário Baiano de Crítica de Artes, a Oficina de Qualificação em Crítica, que se desdobrou no periódico Cítrica, e o lançamento da Série Crítica das Artes, coleção de publicações com temáticas diversas dentro deste universo. Mais informações em www.fundacaocultural.ba.gov.br/criticadeartes.

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