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sábado, 2 de março de 2013

Teatro e Transformação: a Lei como ponto de partida - por PAWLO CIDADE

Fernando Marinho, presidente do SATED/BA

“Criar um Plano Setorial de Teatro para a Bahia requer fortalecer a função do estado na institucionalização das políticas culturais para o teatro.”
P.C.
  
“Uma nova e consequente política cultural não pode se apoiar em uma ou outra formulação legal, por mais criteriosa e socialmente justa que seja. Ela não pode se resumir ao debate sobre leis, embora não se possa negligenciá-lo. É preciso um conjunto amplo de iniciativas, amparado por definições políticas claras (dinheiro público gerido de forma pública é uma delas) e recursos à altura dos problemas e das necessidades atuais (Fernando Kinas, diretor e pesquisador teatral, em seu artigo “Midas e a Política Cultural”).

É com esta premissa, que Fernando Marinho, presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Diversões do Estado da Bahia, apresenta um diálogo franco e direto com a classe artística teatral no I Seminário Teatro e Teatralidade: Conversas & Convergências, que acontece entre os dias 3 e 5 de abril, na Universidade Estadual de Santa Cruz.


Criar um Plano Setorial de Teatro para a Bahia requer fortalecer a função do estado na institucionalização das políticas culturais para o teatro. É preciso que este plano intensifique o planejamento de programas e ações voltadas ao campo teatral, como, por exemplo, a descentralização dos recursos e, até mesmo, a macroterritorialização dos editais – atualmente a única política pública encontrada para uma maior equidade de recursos.

Com a criação do Colegiado Setorial de Teatro na Bahia surge a necessidade de criação de um plano pertinente à sua área de atuação que possa contribuir com atividades estruturantes de criação, formação, normalização técnica, documentação, memória, pesquisa, proteção e conservação, restauração, comunicação, produção, dinamização, difusão e fomento, conforme precípua o artigo 12º. da Lei Orgânica da Cultura na Bahia.

A ideia deste painel, assim como todos os outros propostos neste Seminário, é estimular o debate sobre o fazer teatral e suas implicações no processo de criação, permitindo assim a troca de experiências entre grupos e artistas e a construção de políticas públicas que possam fortalecer o Teatro na Bahia. Atividades estruturantes que fomentem o diálogo e a reflexão servem como canal de consulta e proposições, tão profícuas na elaboração de planos que incentivem conversas e criem convergências capazes de apontar caminhos.

Teatro e Teatralidade: Conversas & Convergências tem o apoio institucional da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secretaria Estadual de Cultura. Foi contemplado no Edital Prêmio Meses Temáticos da Dança, Teatro e Circo 2013. As inscrições poderão ser feitas a partir desta segunda-feira, dia 04 de março, no blog: www.teatroeteatralidade.blogspot.com 






Pawlo Cidade - Diretor Artístico / Presidente do FAEGSUL   

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