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domingo, 21 de abril de 2013

Encontro sobre festivais e mostras marca Dia Internacional da Dança


Representantes de importantes eventos de difusão da dança na Bahia se reúnem no TCA para um debate com o público

Em 29 de abril (segunda-feira), Dia Internacional da Dança, às 20 horas, na sala principal do Teatro Castro Alves (TCA), será realizado o encontro Festivais e Mostras de Dança: Trajetórias e Impactos na Sociedade. O debate, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado (SecultBA), vai reunir representantes de importantes eventos de difusão da dança na Bahia, com o objetivo de provocar produtores, classe artística e público interessado a refletirem sobre a relevância destas ações no estado e como elas se refletem no setor. A entrada é franca.


Os convidados são envolvidos com seis diferentes projetos: o AbriU Dança na Bahia, que propõe conexões e ações formativas para profissionais da área; o Dançando nossas Matrizes, que promove espaços de discussão sobre formação, produção artística, memória e políticas públicas voltadas para as danças afro; o Festival de Dança de Itacaré, cuja programação busca um diálogo entre as danças da região e a dança contemporânea, valorizando os grupos do interior e litoral do estado e contribuindo com a formação e profissionalização de jovens artistas; o Festival Internacional VIVADANÇA, que, em sua sétima edição, reúne artistas, companhias, pesquisadores e outros profissionais do Brasil e do mundo, para apresentar e discutir as produções contemporâneas de dança; o Interação e Conectividade, que, desde 2006, atua na relação entre dança e outras linguagens, buscando abarcar diferentes aspectos da criação coreográfica; e a Plataforma Internacional de Dança, que realiza ações contínuas para promover vínculos entre cidadãos através da vivência da dança, reconhecendo-a como parte fundamental da cultura.

MÊS DA DANÇA NA BAHIA – Comemorando a data festiva durante todo o mês de abril, a FUNCEB promove ações não apenas para celebrar a arte da dança, mas também para dar visibilidade ao trabalho que se é produzido continuamente por artistas e profissionais do setor. Uma ação fundamental neste sentido é a AgenDANÇAbril, que, desde 2007, contribui para divulgar a programação de dança que se apresenta nas cidades baianas no período. Nesta 7ª edição, desta vez em formato virtual, o que amplia sua acessibilidade, a AgenDANÇAbril está no ar em www.fundacaocultural.ba.gov.br/agendancabril.

A FUNCEB também realiza, no foyer do TCA, a Exposição Mestre King, que segue aberta à visitação gratuita até 30 de abril, das 12h às 18h. Trata-se de uma homenagem aos 70 anos de vida deste que foi o primeiro homem a se graduar em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e que é o precursor da dança afrobrasileira. Com curadoria de Álvaro Villela, a mostra reúne fotografias de autoria de nomes como Any Valette e Rafael Martins, além de fotos do acervo pessoal de Mestre King e de sua mais recente criação, o espetáculo Opaxorô, retratando a sua trajetória profissional, desde estudante até se tornar coreógrafo renomado com o grupo Gênesis, formado em 1976.

Já o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), companhia oficial de dança do Estado da Bahia, mantém temporada especial desde o início do mês, com espetáculos de seu repertório e projetos especiais.
                                                                                                                   
Para os próximos dias, o público poderá conferir Essa Tempestade, em 20 e 21 de abril, às 20h, com entrada franca, na Sala do Coro. Livre adaptação de A Tempestade, de William Shakespeare, a montagem é uma coprodução Brasil-Bélgica, assinada pelo coreógrafo cearense radicado na Bélgica, Cláudio Bernardo, e conta uma história de vingança e amor, sobre um homem que vive exilado numa ilha.

Além disso, o projeto BTCA Memória traz à cena uma dobradinha de espetáculos do BTCA, agora encenados em parceria com alunos da Escola de Dança da FUNCEB: Pangea e Sertania. Pangea, do premiado coreógrafo mineiro Tíndaro Silvano, faz a abertura. Criado especialmente para o BTCA em 1997, a remontagem é protagonizada por 20 jovens bailarinos. Já Sertania, coreografado por Lia Robatto e que teve sua versão original dançada pelo BTCA há 30 anos, retorna aos palcos com nova interpretação e música ao vivo executada pela Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). A própria Lia conduziu o trabalho com 25 alunos da Escola de Dança para recompor a coreografia, que é uma representação poética do imaginário simbólico da cultura dos Sertões, inspirada em sinfonia de Ernst Widmer e no cordel do século XIX Boi Misterioso. Dias 20 e 21 de abril, às 20h, na Sala Principal, ingresso a R$ 8 (inteira).

Por fim, ...Ou Isso, com coreografia de Jomar Mesquita inspirada no universo poético de Manoel de Barros, volta a cartaz nos dias 25 e 26, às 15h, e 27 e 28, às 20h, na Sala do Coro, com entrada franca.

29 de abril: Dia Internacional da Dança – Esta data foi instituída em 1982 pelo Conselho Internacional de Dança (CID), uma organização não-governamental fundada em 1973 e vinculada à UNESCO, que congrega todas as formas de Dança em todos os países do mundo, através de membros representados por federações, associações, escolas, companhias e indivíduos atuantes na Dança em 155 nações. Entre os objetivos deste marco de celebração, estão o aumento da atenção pela importância da Dança para os cidadãos e a cultura, mostrando sua universalidade e diversidade, o incentivo à inclusão da Dança nos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior, e o estímulo para que o público prestigie a produção em Dança nos palcos e nos diversos locais que ela é capaz de ocupar. Todo ano, em meio às ações de fomento promovidas, o CID divulga uma mensagem oficial pelo Dia da Dança, escrita por uma personalidade de reconhecida atuação na área, traduzida para dezenas de línguas e enviada para mais de 150 mil profissionais da Dança em 200 países. 

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