Márcio Meirelles por João Millet Meirelles |
“Todas as discussões caminham para a
construção de políticas públicas
que possam nortear o Teatro na Bahia.”
P.C.
A ideia do painel do primeiro dia, 03 de
abril: "Teatro e Transformação: A Lei como Ponto de Partida",
coordenado pelo presidente do Sindicato dos Artistas, Fernando Marinho é
estimular o debate sobre o fazer teatral e suas implicações no processo de criação,
permitindo assim a troca de experiências entre grupos e artistas e a construção
de políticas públicas que possam fortalecer o Teatro na Bahia.
No segundo dia, dia 04 de abril, Márcio
Meirelles, ex-secretário de Cultura do Estado da Bahia e diretor do Bando de
Teatro Olodum, irá abordar o trabalho de grupos e coletivos, discutindo a
concepção do projeto estético e ideológico do Bando e de outras companhias que
se identificam com o trabalho continuado. Ele comandará o painel: "Teatro
e Pesquisa: Grupos e Coletivos."
Na sequência, ainda no mesmo dia, Romualdo
Lisboa, diretor do Teatro Popular de Ilhéus discute a dicotomia
"Teatro/Teatralidade", em painel homônimo cujo debate recai sobre
"O Processo Pedagógico da Criação Teatral". "É bem provável que
o conceito de Teatralidade tenha surgido na mesma oposição que
literatura/literalidade", salienta Romualdo.
Na parte da tarde, o diretor Fernando
Guerreiro (atual gestor da Fundação Gregório de Mattos, em Salvador)
apresenta-nos "Teatro e Comunidade: Relação e Criatividade"
percorrendo os meandros da relação do artista de teatro com o público.
Por fim, no último dia, 05 de abril, Romulo
Avelar, autor do livro "O Avesso da Cena: Notas Sobre Produção e Gestão
Cultural", brinda-nos com o tema "Teatro e Sobrevivência: Soluções
Criativas para a Viabilização do Trabalho Teatral." “No Brasil, a
utilização de ferramentas da administração no cotidiano dos grupos artísticos e
entidades culturais ainda encontra algumas resistências. Por estranho que
pareça, temas como planejamento, planejamento estratégico, organização e
métodos, logística e qualidade são alheios à realidade de boa parte dos
profissionais encarregados da gestão de instituições da área,” salienta Romulo,
ex-membro do Grupo Galpão, de Minas Gerais.
Portanto, todas as discussões caminham para a
construção de políticas públicas que possam nortear o Teatro na Bahia,
sobretudo na elaboração do Plano Setorial. Além dos painéis, três oficinas e
duas apresentações de teatro também serão alvo de discussão durante o
seminário.
“Teatro
e Teatralidade: Conversas & Convergências”, tem o apoio institucional da
Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secretaria Estadual de Cultura, Governo
do Estado da Bahia; e o apoio cultural da Universidade Estadual de Santa Cruz e
SEBRAE. A produção é de Viviane Siqueira e a curadoria de Pawlo Cidade.
Mais
informações: www.teatroeteatralidade.blogspot.com
Pawlo Cidade - Diretor Artístico / Presidente do FAEGSUL
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